A ELEIÇÃO DE UM NOVO PAPA

O NOVO PAPA DEVE SER FORTE

Teremos a partir deste Sábado a eleição de um novo Papa. Será o de número 267 de uma linhagem que remonta a Pedro, a Pedra fundamental da Igreja Católica.

A importância de um Papa é original, deriva de sua própria posição como líder da Igreja Católica e como tal, líder religioso de mais de 1,4 bilhão de fiéis no mundo todo. Este Papa deverá ser um dos representates do Cristianismo para Jerusalém.

No momento em que temos conflitos no Oriente Médio, com uma disputa entre Israel e os Muçulmanos, não podemos nos esquecer da importância de Jerusalém nesta disputa.

Jerusalém foi fundada como tal pelo rei Davi há 3 mil anos. Desde então foi alvo de várias invasões e conquistas. Sua importância para o Judaismo é óbviamente o fato de ser o local da cidade capital dos Judeus, localização dos Primeiro Templo e Segundo Templo, do qual algumas paredes ainda estão eretas.

Para o Cristianismo Jerusalém é local de nascimento da religião. Belém é a cidade onde nasceu Jesus. Belém é situada 10 kilometros ao sul de Jerusalém.

Para o Islamismo, Jerusalém é onde Maomé ascendeu aos céus na Mesquita do Domo.

A FORMAÇÃO DE DOIS ESTADOS: UM ISLAMICO E UM JUDEU

O conflito entre os Muçulmanos e Judeus são tão antigos quanto a religião Muçulmana, que surge para substituir ambas as religiões Judaicas e Cristãs entre tantas outras como o Zoroastrismo, Bahaí, Druzismo, etc.

A opinião pública mundial se formou ao redor da formação de dois estados, um Judeu e um Muçulmano. O Muçulmano incluindo Gaza e a Cisjordânia e o Judeu no território de Israel atual.

Neste momento, há um problema a ser resolvido. Como será a partilha de Jerusalém.

Atualmente Jerusalém está sob controle Israelita. O uso de Israelita é para deixar claro que o governo de Israel trata a questão de Jerusalém de forma secular, tentando minimizar a influência Judaica na administração da cidade.

A Nações Unidas quer fazer de Jerusalém a capital do estado Palestino. Israel controla a cidade atualmente e fez dela a capital de Israel, como era historicamente antes da invasão Muçulmana em 636 D.C.. Isso significa que Jerusalém não era Muçulmana quando Maomé morreu em 632 D.C.

ACESSO CRISTÃO A JERUSALÉM

O acesso Cristão a Jerusalém é objeto de tratados entre entidades que não existem mais, como o Império Otomano e o mandato Britânico na Palestina.

O governo Israelense tem administrado Jerusalém desde 1967, quando conquistou militarmente o território em guerra contra a Jordânia, que havia invadido Israel.

A administração Israelense tem sido muito eficiente, mantendo o acesso de todas as religiões Abhramicas de forma racional e justa. Os Muçulmanos tem acesso a seus locais sagrados assim como os Judeus e os Cristãos. A qualidade da administração Israelense pode ser comprovada pelo histórico de poucos conflitos e de relativamente poucos atentados bem sucedidos no local.

JOÃO PAULO O GRANDE

João Paulo o Grande visitou Jerusalém em Março de 2000. Esta visita à Israel comunicou ao mundo que a Igreja Católica iria defender os Cristãos em Jerusalém e não há de se imaginar que a partilha de Jerusalém em Judaica e Muçulmana iria barrar o acesso dos peregrinos Cristãos.

O fracasso dos dirigentes Palestinos em manter os terroristas Palestinos sob controle e até a própria incapacidade de administrar os territórios em Gaza e na Cisjordânia são um mal agouro a respeito da capacidade de se administrar parte de Jerusalém.

Se Gaza hoje é terra arrasada, é porque os dirigentes Palestinos são incapazes de conter os terroristas do Hamas ou são cúmplices dos terroristas. De qualquer forma, não se pode confiar a administração de áreas importantes da história do Cristianismo a quem não consegue controlar Gaza.

O NOVO PAPA DEVE DEFENDER O CRISTIANISMO

A missão do novo Papa é ser o tal “Pontifex”, fazedor de pontes e conseguir unir a Igreja Católica às outras religiões Cristãs, sejam Protestantes ou Ortodoxas na defesa do acesso dos Cristãos a Jerusalém pacífica e protegida de terroristas.