NÃO EXATAMENTE UM ALVO INDEFESO
A indústria bélica Ucraniana correspondia a cerca de 40% da industria bélica Soviética. Esse número é aproximado, podendo variar de 30% a 50%, dependendo de quem conta.
Grandes indústrias famosas como a Antonov estavam baseadas na Ucrânia durante todo o período Soviético. As fábricas de veículos blindados Malyshev e Morozov também estão em Kharkiv, Ucrânia.
Algumas outras empresas menores se tornaram mais ativas durante a invasão russa. Hoje a Ucrânia está se defendendo usando alguns produtos fabricados localmente.
Os materiais mais sofisticados, usados para ataques mais precisos são oriundos dos parceiros Poloneses, Suecos, Franceses, Ingleses e Americanos. Alguns desses equipamentos são estoques antigos de materiais obsoletos sem uso prático na guerra moderna.
GUERRA DOS DRONES
A Ucrânia conseguiu também transformar drones comerciais em enxames de naves de ataque contra tanques de guerra. Usando de sistemas de transmissão comerciais e câmeras comerciais, revolucionou o uso de drones de ataque com visão em tempo real em primeira pessoa.
Este tipo de ataque de drones é barato e poupa a vida do piloto, que está a dezenas de quilometros de distância da frente de batalha. O custo desses drones é relativamente baixo, de dezenas de milhares de dólares, incluindo o armamento enquanto um alvo desses drones, um tanque de guerra, tem custo de milhões de dólares.
A Rússia também usa de drones na guerra. A origem dos drones é a China Comunista que escolheu apoiar quem invade – por conta de Taiwan – e o Irã. Surpreendentemente o Irã conseguiu se tornar uma potência na produção de drones. O feito é impressionante para um país que sequer consegue alimentar sua população, apesar de ser um dos grandes exportadores de petróleo e herdeiro de uma das mais ricas culturas históricas, os Persas.
Os drones Iranianos são semelhantes aos drones Ucranianos pelo fato de não serem extremamente sofisticados como os drones militares Americanos, que são muito grandes, quase do tamanho de aeronaves tripuladas e possuem sensores infra-vermelho ativos e capacidade de distribuir as informações entre si em tempo real.
Um dos problemas da Russia é a China estar se queixando da transferencia de tecnologia Chinesa para o Irã e a própria Russia, que passou a copiar os drones comerciais Chineses. Isso é irônico uma vez que a China jamais respeita propriedade intelectual de quaisquer país.
ADAPTAÇÕES DE ARMAS OCIDENTAIS
Os engenheiros Ucranianos receberam vários tipos diversos de bombas não-inteligentes que lotavam os arsenais do ocidente e transformaram em equipamentos que podem ser direcionados a partir de sistemas de GPS. Esse tipo de adaptação é extremamente difícil, sendo mais fácil projetar um novo míssil.
Usando eletronica comercial disponível no mercado e o dinheiro doado pelos Americanos, os armamentos obsoletos se transormaram em um pesadelo para as defesas Russas, que precisaram reajustar sua linha de defesa agora que podem ser atingidos por misseis lançados a distancias mais longas e que não são “controlados” pelos doadores Americanos ou Britanicos.
A mais recente conquista tecnológica da Ucrânia é integrar o lançamento de mísseis novos a seus caças do tempo da União Soviética, como o SU-25 e Mig-29.
Mísseis ar-terra como os franceses AASM-HAMER, desenvolvidos para os caças franceses Rafale foram adaptados usando processadores tablets para integrar o lançamento dos mísseis nos caças SU-25 e Mig-29. Desta forma misseis de 250Kg podem ser disparados por caças antigos e guiados por GPS, atingindo alvos de grande valor estratégico como depósitos de munições.