O RELATIVISMO MORAL É PRÓ-HAMAS

O que movimenta as pessoas que protestam a favor do Hamas e contra Israel?

Este é um problema importante por conta da situação presente em Gaza, mas que também está capturando o momento político nos Estados Unidos e Europa.

O motivo apresentado pelos que protestam a favor do Hamas é o sofrimento dos civis em Gaza, que estão supostamente passando fome e sendo massacrados pelo IDF – Israel Defense Forces – Forças armadas Israelenses. Não há crise de fome em Gaza. Os mercados funcionam com dificuldade, mas ainda funcionam.

É uma guerra que foi iniciada pelos líderes do Hamas quando em dia 7 de Outubro de 2023, enquanto o Hamas prometia paz e pedia ajuda a Israel para seus hospitais, o mesmo Hamas invadiu Israel com milhares de homens de surpresa e matou 1200 pessoas durante a manhã, sequestrou 240 pessoas e estuprou um grande número de mulheres e decapitou bebês e pessoas indefesas enquanto filmava suas ações para o mundo ver.

O mundo viu e ficou chocado.

O objetivo do Hamas é eliminar Israel e o ataque surpresa era para remover o gabinete de Benjamin Netanyahu e negociar com um cabinete mais fraco, que concedesse benefícios ao Hamas em Gaza e ao Fatah na Cisjordânia.

A guerra se iniciou com o ataque do Hamas, mas logo o relativismo moral tomou frente e alguns analistas brasileiros chegaram a publicar que não era estupro, mas a calça da mulher sangrando era apenas diarreia, por medo. Outros analistas disseram que era tudo “fake-news” da máquina midiática Israelense, sem detalhar como centenas de vídeos horrorosos foram distribuídos.

O relativismo moral coloca quem ataca e quem é atacado como iguais e que 1200 mortos não se comparam com os tais 30 mil supostos mortos em Gaza. Para iniciar a conversa, o número de vítimas é dado pelo próprio Hamas. E para um cessar fogo, só é preciso retornar os 120 sequestrados vivos e entregar os líderes dos estupros e das execuções sumárias executadas pelo Hamas.

Após quase 200 dias de Guerra em Gaza, os analistas já apagaram suas maiores bobagens e reconhecem que ouve 7 de de outubro de 2023.

A proposta agora é que Israel merecia o ataque de estupradores e matadores de bebês porque Israel oprime a população em Gaza. Que o direito de retaliação contra o Hamas não inclui atacar os hospitais que supostamente Israel bombardeou.

Há uma maquina de propaganda em atividade e é difícil separar a emoção de mulheres e crianças sendo atacadas do caso objetivo de atuação militar em guerra. Cada caso precisa ser esclarecido, mas o esclarecimento leva tempo e precisa de provas técnicas, enquanto o choro de uma família transmite a mensagem emocional rapidamente.

Não houve bombardeio indiscriminado. Os analistas falam de “maior bombardeio realizado recentemente”, se escondendo na data. Israel não atira bombas indiscriminadamente. Os alvos são pontos de onde o Hamas lança seus mísseis, que ficam normalmente em hospitais ou creches.

Para quem quiser saber, os maiores bombardeios ainda são os atômicos e a campanha da Segunda Guerra na Alemanha ou mesmo os bombardeios realizados no Viet Nam. A propaganda do Hamas mente gostosamente.

O Hamas instala seus lançadores de foguetes em hospitais. Isso é um crime contra a sua própria população. E é um crime de guerra. O hospital foi atacado, e o Hamas divulga que houve centena de mortes e destruição. Na verdade o hospital havia sido bombardeado pela Jihad Islamica quando suas baterias de foguetes atingiu o hospital. Não procure por este incidente na Wikipedia porque a informação foi suprimida.

A QUESTÃO DE GAZA

Gaza é território independente de Israel desde setembro de 2005. Desde 2003 os assentamentos de Israelenses foram removidos à força pelo IDF e desde setembro de 2005 não há mais Israelenses em Gaza.

Gaza era independente de Israel em 7 de outubro de 2023.

O governo de Gaza foi conquistado pelo Hamas em manobras militares e remoção do Fatah do governo. O Hamas está no poder desde 2007.

Ditatorial e incapaz de promover a economia o Hamas refutou os acordos de desenvolvimento econômico assinados com Israel, Estados Unidos e Europa. Sua população vive de sua pequena produção agrícola e de ajuda internacional.

O Hamas não construiu termoelétricas e nem estação de tratamento de águam, o dinheiro está com seus líderes no Qatar, então Gaza dependia de Israel para boa parte do abastecimento de água e energia elétrica. O Egito ajudava com combustíveis, mas o Hamas usava tuneis para o contrabando desse combustível, que cessou com a guerra.

Gaza não tem água nem energia elétrica porque ganhava esses produtos de Israel, antes de 7 de Outubro.

UM CAOS HUMANITÁRIO

A situação da população de Gaza é horrivel, mas não é culpa de Israel ou do Egito ou dos Estados Unidos ou Europa.

A responsabilidade da crise é do Hamas e seus apoiadores. O desejo cego de eliminar Israel cortou o suprimento de água e energia elétrica que vinha de Israel e a população de Gaza sofre enquanto os líderes do Hamas estão no Qatar, escondidos com seus bilhões de dólares desviado dos doadores internacionais.

A guerra em Gaza tem lado.