O FIM DE SYKES-PICOT?
A fuga do ditador sanguinario Bashar Al Assad em meio à guerra civil da Syria marca o final de um regime ditatorial de décadas da família Assad na Syria.
A Syria é um dos países criados pela caneta do Inglês Mark Sykes e François Gerges-Picot, incluindo a anuência do ministro das relações exteriores Russo, Sergey Sazonov.
A queda do império Turco – que era aliado da Alemanha – deixa a região em crise de governabilidade. Isso aconteceu ainda antes do final da Primeira Grande Guerra Mundial. A região não consegue manter a paz entre sua tribos e suas diferenças étnicas sem um poder externo.
A região é uma das mais importantes da humanidade, é onde estaria o Jardim do Eden. É onde os Dez Mandamentos foram entregues a Moisés. É onde nasceu Abrahão. É onde a grande inundação da Arca de Noé aconteceu. Desde o século VI, é uma das áreas mais disputadas militarmente do mundo. Os Judeus se estabeleceram lá com o rei David há 2900 anos, 885 anos antes de Cristo. Cristo nasceu em Belém, na região. O Islamismo surge no mesmo local em 670 depois de Cristo.
Os islamistas criam conflitos na região desde o início de sua existência até hoje. Os Judeus lutaram contra so Cristãos por alguns séculos, mas os Islamistas lutam contra os Cristãos e Judeus há mais de um milênio.
Hoje é a região com petróleo de baixo custo e uma maldição que parece acompanhar o ouro negro. Guerras infindas entre os vizinhos. Arabia Saudita contra Yemenitas. Iraquianos lutando contra Iranianos. Os Libaneses lutando contra os Israelenses e os Israelenses lutando contra todos os outros. Os Iranianos lutam contra a Arabia Saudita. Os Libaneses defendendo o Cristianismo contra uma corrente que quer aniquilar todos os Cristãos, desde a Armênia até Roma.
E no meio destas disputas todas, Sykes-Picot organizou tudo por meio de intervenção militar e uma demanda interna dessa região por ordem. As tribos na região são incapazes de impor sua própria ordem ou ainda, dependem de uma força externa porque não conseguem derrotar as falanges islâmicas locais.
Sykes-Picot criou o mandato Ingluês sobre o Egito – Canal de Suez – e sobre o Iraque o sul de Israel, Jordânia e o que os Romanos chamavam de Palestina. A França ficou com o Líbano, Syria, o Kurdistão e Turquia. Lembrando que a Turquia era aliada da Alemanha.
A responsabilidade de organizar a queda do império Otomano foi dividida e ficou muito claro as esferas de influência até meados do século XX, quando as nações da área obtiveram independência formando nações ainda sob as linhas Sykes-Picot.
As linhas são arbitrárias e cortam vilas e ruas sem critério. O motivo é que no século XIX a região era habitada por nômades e as cidades tinham pouca documentação, posto que não havia grande interesse econômico. A descoberta de petróleo é só em 1908, no Irã.
AS DISPUTAS FRATICIDAS
O sucesso de Sykes-Picot não está nas capacidade intelectual dos criadores, mas na incapacidade dos dirigentes locais de formar uma nação sólida e que faça sentido para todos os participantes.
A característica nomade de muitas pequenas nações – tribos – autônomas e com sua própria aliança interna impediu a resistência contra os Otomanos e depois da derrota destes, aparentava deixar a região à mercê dos Russos, ou a formação de nações herdeiras do império Otomano, mantendo as províncias organizadas pelos Otomanos. Essas regiões seriam marcadamente separadas pelas facções Islamicas – Sunnis, Shiitas, Wahabitas e as minorias Cristãs Maronitas e Cristãs Armênias.
Israel não existiria hoje, porque a declaração de Balfour não existiria e o mandato Inglês na região não existiria. Os Judeus ainda seriam apátridas.
O acordo de Sykes-Picot solucionou disputas existenciais na região. A casa de Saud e a casa Hussein iriam se enfrentar militarmente pelo controle da região. Os Persas – Iranianos – iriam tentar retomar o império de Dario e se estabelecer como dominantes na região – como fazem até hoje. A Alemanha pré-nazismo teria grande influência na região, por ser ex-aliada dos Otomanos e fornecedora de tecnologias como metralhadoras e aviões.
BASHAR AL ASSAD
Este sanguinário ditador vai tarde. É um criminoso de guerra que usou armas químicas sobre sua própria população civil e que bombardeou cidades inteiras para privar os inimigos de abrigos, não se importando se eram mortos rebeldes ou civis.
O governo Assad também torturou prisioneiros para obter informações de guerra e organizou massacres sitemáticos em regiões onde perdeu o controle governamental.
Sequestrou e matou inúmeros inimigos reais ou por engano sendo processado por vários tribunais internacionais, sempre protegido pelos seus pares do Irã, que é chefe da comissão de direitos humanos da ONU e das manobras de seu aliado Russia, que pressiona para que as acusações contra Assad sejam deixadas longe das prioridades.
O uso de gases venenosos e comprovado e aparentemente Assad está escondido me Moscow.
Ucrânia! Compre mascaras de gás.